No ano passado, a Concha Acústica foi interdita pelo o Governo da Bahia devido as consequências das fortes chuvas que caía na capital que prejudicou suas estruturas físicas e instalações elétricas do local. O espaço para eventos de shows em Salvador parou quase oito meses por manutenção até ser entregue ao povo soteropolitano no dia 12 de setembro de 2010, com o belíssimo show de Otto.
Só que ultimamente a Organização e os Serviços prestados na Concha Acústica está deixando muito a desejar, e o preço que os clientes pagam não é condizente com a situação do espaço. Por exemplo, ontem (31/07/2011) fui prestigiar o show do Zeca Baleiro e logo de cara você recebe uma "facada" no valor do ingresso: R$ 60. Não estou criticando o valor que o artista merece, e sim o valor que o local não oferece. R$ 60, é preço pra assistir no Teatro Castro Alves (TCA). O show de ontem você percebia o quanto os funcionários estavam de "caras amarradas" por estarem trabalhando em pleno domingo, desorganização na entrada do evento, os sanitários permaneciam higienizados até vinte minutos do show, após isso a situação era constragedor, parecia banheiros de estádio de futebol, sem reposição dos papéis e sabonetes líquidos. Os bares cobrando R$ 3,50 por uma latinha de cerveja que de gelada não tinha nada, e as geladas que você consumia tinha gosto de cerveja "choca". O som estava com muito ruído e abafado, que você forçava bastante a sua audição para prestar atenção na voz e letra do cantor.
Mais uma vez eu questiono, será que a Concha Acústica está realmente preparada para cobrar caro por um serviço de "quinta"? Para o artista, vale a pena sim pagar o preço que seu trabalho vale, mas pagar luxo por um local que não oferece condições ambientais para curti o show, aí peço que os organizadores reavalie e reveja os seus conceitos para cobrar preços justos para a Concha Acústica. Se quer cobrar caro, então ofereça serviços que compense o preço estimado.
Atenção produção, fica a dica para os próximos shows.
Boa leitura,
O Garoto de Sunga.
