terça-feira, 24 de maio de 2011

Nexo por conexo vivendo sem Anexo

"Eu queria poder dizer em palavras o quê eu sinto agora"!

Mais uma madrugada se aproxima e eu nesse exato momento vivendo um nexo existencial tentando entender os sintomas que ocorre nos meus pensamentos. Uma explosão de ideias confusas que se entrelaçam com as minhas emoções, aceleram os meus batimentos cardíacos e num mergulho brusco a essência da minha alma, deparo-me apenas com o vazio de esvaziar a caminhada pelo o qual tracei. Caminhos, frios, ventos, chuvas, Tsunamis, relâmpagos, trovoadas, geadas, maresias, tudo por conexo que eu tento embaralhar para descobri qual o melhor seguir.

Nesse nexo por conexo percebo a confusão que eu tenho de encarar a realidade, no despero de viver os sonhos, as emoções, as confusões mútuas, frases sem sentidos, palavras ao ar, mar sem ventos, sol sem brilho, uma gama de nexidade explorada no ponto inicial de uma mente ilimitada. Frases, palavras, imaginações, futilidades, pessoas, essências conexidas entre eu, eu e eu. O Óbvio que insiste em mostrar que o amanhã será um novo dia, certamente que eu poderei ser mais feliz.

Felicidade essa que muitas vezes tenho medo de encarar, alegrias sem fiz em uma paz tão profunda. Tento me esconder debaixo de minha própria sombra para perceber quais são os anexos que eu carrego e poder desanexar no papel timbrado que a vida disponibiliza para escrever versos em estrofes, desenhar imagináveis figuras que se alocam no meu dia a dia, pintar em cores o breu, o brown que não permite-se colorir. Papel - tintas - canetas - eu & você. Chega de porre e líquida os meus desejos de querer ver o mundo complexo descomplexado e gritar que o Amor não é amado e que o poder a cada instante é manipulado. Num pulo, num salto, num grito e no infinito! Monte, montanhas, pedras e você que tenta dificultar as escolhas que eu tenho para anexar nessa vidas de nexos, de idas e vidas baseadas num conexo intinental, continental marcada pela consul e esmaltec. Mas a essência permite em escolher tudo o que eu quero ter, tudo que se possa ter, tudo que é tudo e tudo que muitas vezes não são nada.

Asas anexadas por um eixo de um conexo entre a ilusão de voar com a realidade de correr, nexo demasiado na estrutura sólida que o sol tenta liquidar as fortes emoções gasosas na espera de um amor. Amor abstrato, amor verdadeiro, amor de poder amar e amado ser. Amor, meu amor, tanto amor, muito amor e de amor morrer. Mesmo morrendo eu sei que em você sempre existirá um pedaço de mim, amor deixando marcas, amor deixando fortes emoções. Amor nexado a paixão, anexado ao fogo e conexado na essência de sempre amar.

E pra que esperar se tudo está ao seu alcance, se o sol sempre brilha no horizonte e todos  os caminhos trilham para que você possa sempre se levantar após um tropeço numa pedra anexada no limiar da vida. A vida é feita de ilusão para quem não aguenta mais sonhar, nexo impávido sentido nos varais das sete vidas, que a vida nos ensina a esculpir o modelo ideal de viver a conexidade abstrata da razão, emoção, dor, desejos, construção, criação, renovação e muita ação pra mostrar que a vida não é feita de ilusão!

Apenas dia a dia, lado a lado: a vida no nexo por conexo vivendo sem anexo.

Boa leitura,
O Garoto de Sunga.

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